Presença Estratégica das Empresas nas Redes e Mídias Sociais
Como as empresas vêm se posicionando frente às redes e às mídias sociais? As dúvidas ainda são muitas e as decisões difíceis.
No final de 2011 a empresa MBI Mayer & Bunge Informática, em pesquisa encomendada pelo Grupo Educacional Impacta, constatou que o maior benefício das redes sociais na concepção dos usuários foi a busca e a manutenção de contatos pessoais e profissionais, ou seja, a principal utilidade, na visão desses usuários, foi ampliar o networking.
Ficou comprovado também que as empresas estão de olho nesse mercado como forma de interagirem cada vez mais com o seu público-alvo, pois se em 2010 cerca de 35% das empresas entrevistadas não tinham intenção de contemplarem as mídias sociais em sua estratégia, já em 2011 esse número caiu para 15%, demonstrando o forte aumento de interesse. O estudo revelou ainda que os principais objetivos das empresas nas redes sociais são a melhora da relação com os clientes, a otimização das ações de marketing e de vendas e a busca por novas oportunidades de negócios.
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Outro fator importante é que as empresas estão se especializando cada vez mais e amadurecendo os seus conceitos sobre o Marketing Digital que passou de puramente institucional, até recentemente, para negocial. Nota-se maior especialização das empresas nessa área e a preocupação em desvincular a Tecnologia da Informação como centro estratégico dessas definições, delegando à área de marketing essa atribuição. O grande desafio será profissionalizar os profissionais de marketing para esse fim, considerando que o assunto é relativamente novo no Brasil. Entretanto, já existem tendências de inovação quanto ao e-commerce.
Em função da crescente audiência das mídias sociais, percebe-se que existe uma forte tendência em praticar o e-commerce também através delas. Já é comum um usuário conectar-se a uma rede social e sair dela tendo adquirido algum produto ou serviço de uma empresa anunciante, dessa forma, já temos um novo conceito em vista que é o social commerce ou comércio através das redes sociais.
O social commerce está começando no Brasil, mas já demonstra o seu potencial. De acordo com pesquisa divulgada em 2012 pela Cetelem, 53% dos consumidores entrevistados afirmam que comprar produtos por meio das páginas das redes sociais, sem ter que ir à loja virtual, é uma expectativa de curto prazo. A pesquisa apontou os seguintes dados (OS COLETIVOS, 2012):
- 61% dos consumidores das classes A e B apostam na ascensão do social commerce, contra 55% da Classe C e 42% das classes D e E.
- 57% dos entrevistados da região Nordeste acreditam no potencial de vendas por meio das redes sociais contra 53% da região Sudeste, 52% da região Sul e 46% da região Norte e Centro-Oeste.