Marketing Futuro

Textos para estudantes sobre marketing, branding, mídias digitais, administração, produção e recursos humanos.

TI

E-Commerce e e-Learning

Nos parece natural que a evolução das telecomunicações, o surgimento e evolução da internet, levassem empreendedores e empresas a desenvolverem negócios diretamente na rede.

A grande vantagem deste fato é o benefício que as empresas de pequeno e médio porte adquirem: elas podem concorrer em igualdade de condições com empresas de grande porte na rede.
É inegável que é um processo de democratização do acesso às tecnologias, “para quem dinheiro para adquiri-las”. De nada adianta se a empresa ou o profissional liberal não tem condições seja financeira ou de conhecimento e ainda coloque o “fator resistência” na frente do interesse em desenvolvimento no ambiente virtual.
O e-commerce = comércio eletrônico diz respeito a com que computadores, com quais tecnologias da informação e da comunicação, as pessoas podem utilizar a rede para desenvolver negócios.

E-Commerce e e-Learning
E-Commerce e e-Learning

Todos os estudos acadêmicos sobre a rede e os negócios que nela ocorrem são desenvolvidas levando em consideração os aspectos tecnológicos, mas principalmente, os aspectos sociais envolvidos, já que este fato representa uma mudança de comportamento e que ocasiona a mudança de comportamentos estabelecidos, de paradigmas que vigoram por décadas na orientação dos negócios.
Como tivemos oportunidade de ver no capítulo anterior, há uma sopa de siglas que definem como os negócios acontecem entre pessoas físicas, entre empregados e empregadores. Já com relação ao e-commerce, e-learning e outras siglas, elas representam unidades de negócio completas e que são desenvolvidas em um novo tipo de mercado denominado e-market..
Qualquer estudo similar desenvolvido no mercado tradicional e no mercado eletrônico, tem aqueles desenvolvidos no mercado eletrônico como muito mais complexos, se bem que não necessariamente ocasionando maiores gastos, pelo contrario, pois ao se eliminar um ou mais intermediários, os produtos podem chegar ao consumidor final a preços mais acessíveis. Em contrapartida a pirataria passa a ter, da mesma forma, um novo local para atividades de pessoas que se colocam à margem da legalidade.
Novos elementos são inseridos nas atividades de compra e venda: data mining, data warehouse, computadores, software, navegadores, mecanismos de busca, modem,

servidores, provedores, portais corporativos, portais temáticos. Eles ampliam o jargão tecnológico e trazem novidades para um número cada vez mais crescente de usuários.
Estes portais, quando estão voltados para oferecer um novo lócus para o processo de ensino e aprendizagem, são denominados como e-learning, ou seja, “aprendizagem eletrônica”, que é regulada pelo referencial teórico que dá sustentação à abordagem da “educação a distância”. Sua diferença com relação à educação a distância é a possibilidade de desenvolvimento em níveis diferenciados de imersão no ambiente virtual de aprendizagem. Para atender ao e-learning foram desenvolvidos sistemas conhecidos como LCMS – Learning and Content Management System, que costumamos traduzir em nossos cursos como SGCA – Sistemas de Gerenciamento de Conteúdos e de Aprendizagem. Estes sistemas simulam a metáfora de um “Campus Virtual” onde o aluno desenvolve as mesmas atividades que desenvolveria em uma faculdade presencial similar, às vezes com maior envolvimento e interesse, “dependendo da qualidade do processo educacional que está sendo oferecido”. A maior ou menor qualidade dos processos educacionais oferecidos está relacionado menos com a tecnologia do que com a ação dos atores que compõe o processo de ensino e aprendizagem, o docente, o aluno e os conteúdos, relacionamentos que agora são mediados pela tecnologia. A formação de profissionais capacitados para desenvolver estas atividades é uma das necessidades que nem sempre é atendida, o que gera casos de insucesso, devido ao abandono do aluno à sua própria sorte. Mas a sua evolução é indiscutível e a também a facilidade que ela dá para que os profissionais nas diversas áreas do conhecimento possam desenvolver um processo de formação permanente e continuada (“educação para a vida toda”) adquirindo novas competências e habilidades que lhe dão maior competitividade no mercado de trabalho.
Também nos parece natural que a maior adesão ao e-commerce tenha partido das empresas de pequeno e médio porte, sendo que as grandes corporações em seu início torceram os narizes para a novidade. Mas, nos dias atuais a existência de “gigantes da WEB”, em diversos segmentos de negócios, leva praticamente todas as empresas a terem, pelo menos um “portal” que pode ser temático (vortal) ou geral.

A decisão de adotar ou não adotar esta nova tecnologia, tem mais a ver com problemas de interação e de associações entre os seres humanos e atores não humanos (interfaces ou ambientes de realidade virtual), do que com as características da tecnologia ou eventuais dificuldades de acesso.
O desenvolvimento de interfaces entre homem e máquina com um grau de usabilidade que torna lúdico e facilitado o acesso, apresenta elevado valor agregado, que faz com que a complexidade tecnológica praticamente desapareça.
Os estudos, projetos e implantação destas iniciativas são de um grau de heterogeneidade a toda prova. Há também a efetivação da máxima que nada se cria, tudo se copia. A internet tem facilitado o plagiarismo de uma forma nunca antes observada.
Estamos observando um crescimento do “tele trabalho” e do surgimento das “empresas virtuais” estabelecidas no ambiente onde todas as informações estão digitalizadas. A partir de 2010 este crescimento deve levar para o ambiente em rede praticamente todos os negócios desenvolvidos, ou pelo menos negociações e conhecimento de produtos. Passear por um site de “realidade virtual” é como estar presente no local, com as facilidades de poder montar cenários e situações ou montar modelos de roupas, de carros, totalmente personalizados de acordo com as necessidades do cliente.
Vamos superar em breve a utilização do e-commerce apenas como imitação do que a concorrência ou os amigos estão fazendo, sem planejamento, sem análise de riscos financeiros envolvidos. Estamos caminhando para uma profissionalização do e-commerce e o desenvolvimento de pesquisas.
O maior fenômeno da atualidade está relacionado com atividades no ambiente virtual: as redes sociais. Elas apresentam um crescimento impar e sem paralelo. São milhares de pessoas que trocam informações, utilizam câmeras fotográficas digitais, câmeras WEB, para levar sua imagem e presença a todos os cantos do mundo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *